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21/02/2017 - Dr. Giovani De Bortoli
(Jorge Chahla, Richard von Bormann, Lars Engebretsen, Robert F LaPrade. DOI: 10.1136/jisakos-2016-000078 Published 16 September 2016)
O ligamento cruzado posterior (LCP) é reconhecido como o principal estabilizador posterior do joelho. Lesões do LCP são mais comumente associadas com lesões ligamentares concomitantes e também com uma alta prevalência de lesões condrais e meniscais.
Evidências recentes da acurácia das radiografias de estresse como ferramenta diagnóstica objetivam melhorar a avaliação das indicações cirúrgicas e a avaliação pós-operatória. As lesões do LCP agudas e isoladas (graus I e II) podem ser tratadas de forma não-operatória. No entanto, nos casos de lesões agudas de LCP de grau III ou quando estão presentes lesões multiligamentares associadas ou lesões meniscais da inserção do corpo reparáveis, a cirurgia é indicada.
A reconstrução anatômica do LCP em única banda, com foco na reconstrução do ramo ântero-lateral é o procedimento mais comumente realizado. Devido à instabilidade residual posterior e rotacional da tíbia após um procedimento de reconstrução de banda única e à incapacidade de restaurar a cinemática normal do joelho, foi proposto uma reconstrução anatômica em dupla banda, num esforço para recriar mais de perto a inserção do LCP nativo e restaurar a cinemática do joelho normal.
O objetivo deste artigo é revisar os princípios específicos da anatomia do ligamento cruzado posterior, biomecânica, diagnóstico de lesões e opções de tratamento, com foco em Reconstrução do LCP via artroscópica em dupla banda.
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